CUOTIDIANO

quinta-feira, abril 13, 2006

Luís, o sendeiro que não admitia que lhe chamassem cavalicoque bucéfalo

Luís, o sendeiro que não admitia que lhe chamassem cavalicoque bucéfalo, obrou na Praça Central da vila. O padre, por mais criancinhas que violasse, achou que aquilo é que era demais! Tinha de ser excomungado !(“O Luís ou o cagalhão?”, interrogou-se Deus na Sua infinita sabedoria.)

Deus, obviamente, estava-se cagando para o padre, para a vila e para o Luís, o sendeiro que não admitia que lhe chamassem cavalicoque bucéfalo – estava mais do que ocupado com S. Pedro, que gritava, enquanto fingia fugir à Sua frente: “Não me paparás, não me paparás!” (O que essa frase excitava o Criador!).

O padre tocou os sinos a rebate, reunindo os paroquianos na igreja, obrigando o seu rebanho de ovelhas loucas e beatas a vestir-se em menos de segundos, qual formatura militar (mas sem flexões!).

Então Luís, o sendeiro que não admitia que lhe chamassem cavalicoque bucéfalo, obrou na cabeça do padre que, a partir daí e por esse facto, passou a ter sempre uma farta cabeleira.

Hoje o padre é “hippie”, tendo cravado Deus para lhe emprestar uma máquina do tempo, onde voltou aos anos sessenta. – Deus acedeu e, mais uma vez, cagou, concentrando-se o mais que pôde no seu lamentável estado de “sex-aholic” tendo, nos Seus sonhos mais loucos, conseguido violar S. Pedro.

Ao adormecer, Luís transformou-se num cavalicoque bucéfalo. Deus cagou-se pela última vez. Plim.

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