CUOTIDIANO

terça-feira, maio 30, 2006

Lendo o "Público" (2006/05/29)

"Jardim ressuscita separatismo no congresso do PSD-Madeira"

Mais uma vez, o Idi Amin da Madeira veio fazer o seu discurso do costume, esquecendo-se que, tal como numa relação amorosa em que se tem de levar com a pessoa toda e não escolher só algumas partes (do tipo "ela é 'muita' gira, mas cheira mal dos pés, tenho de me aguentar..."), não se pode ser independente por um lado e sacar a massa por outro. O próprio Jardim disse que a Madeira "não deve continuar na pátria portuguesa" mas relembrou que se atingiu o actual nível de vida "no seio de Portugal". Assim, esse grande estadista defendeu o princípio da "unidade diferenciada", ou seja, provavelmente como China e Macau (em termos de um pais, dois regimes) mas com o fluxo de dinheiro ao contrário - no Oriente, dos casinos de Macau para a China, aqui, dos nossos bolsos para os dele, do Jaime Ramos (o rei das retretes) e do restante séquito.
Infeliz e incompreensivelmente, desde presidentes a governos da República, nunca ninguém diz nem faz nada em relação a todas as barbaridades que este senhor continua a dizer. Temo concluir que, contrariamente à frase publicitária "A Madeira é um jardim", seja mais "A Madeira é do Jardim". Mais uma vez, é o país que temos...

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