CUOTIDIANO

domingo, outubro 12, 2008

Perfeição

Ela sentou-se, à beira-mar, de mão dada com ele. Todos achavam que eles faziam o par perfeito. Olhavam o mar, vagaroso, beijando as rochas. A dada altura, ela levantou-se e escreveu, com um dedo apenas, o nome dele na areia, dentro de um enorme coração. Sorriu. Logo depois, veio uma onda e levou-o. Curiosamente, o nome dele continuou escrito na areia. Sorriu de novo e foi-se embora. Nada como meter uma cunha a Neptuno.

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2 Commenários:

  • a cunha essa bela instituição, especialmente quando direccionada a deuses clássicos, para bem do nobre fim amoroso.

    (fico à espera de ver o que revela o fado - outra bela instituição - na micronarrativa antes da minha)

    By Blogger rita, at 15 de outubro de 2008 às 20:14  

  • Perfeito, perfeito, era ter ali uma cervejinha para beber logo a seguir...

    By Blogger APC, at 13 de novembro de 2008 às 03:39  

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