Genética
O porquinho voava, despreocupado, observando os outros animais da quinta, vagarosos, bem lá por baixo. Todos o invejavam, já que havia nascido com asas e podia voar. “Porquinho sortudo!”, diriam se soubessem falar.
Mas, infelizmente para ele, nesta vida nem tudo é o que parece. De facto, não vivia feliz - bem pelo contrário -, pois era órfão de mãe, já que o porco de seu pai, num acesso de raiva e ciúmes, a havia assassinado por achar que ela o traía com um falcão-peregrino.
O porquinho, esse, continuava lá pelos céus, suspirando angustiado, enquanto remoía pela milionésima vez o mistério que o atormentava desde sempre: mas, afinal, o que teria levado seu pai a desconfiar de tal coisa?
Mas, infelizmente para ele, nesta vida nem tudo é o que parece. De facto, não vivia feliz - bem pelo contrário -, pois era órfão de mãe, já que o porco de seu pai, num acesso de raiva e ciúmes, a havia assassinado por achar que ela o traía com um falcão-peregrino.
O porquinho, esse, continuava lá pelos céus, suspirando angustiado, enquanto remoía pela milionésima vez o mistério que o atormentava desde sempre: mas, afinal, o que teria levado seu pai a desconfiar de tal coisa?
Etiquetas: conto/crónica, parvoíces
2 Commenários:
... Ou das coisas que estão debaixo dos nossos olhos e não sabemos ver. Ao menos isso não é genético. Mas não deixa de ser chato! ;-)
Até já!
By APC, at 6 de agosto de 2008 às 23:26
Foi muito difícil conseguir postar o meu longo comentário que antecede...espero que não vá aparecer em quadruplicado...
By redonda, at 21 de setembro de 2008 às 02:33
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