CUOTIDIANO

terça-feira, julho 25, 2006

Lendo o “Público” (2007/07/25)

“Professor indiano acusado de espancar aluno”

“Um professor indiano é procurado por ter espancado um aluno até à morte depois de este não ter respondido a uma pergunta durante uma aula.”


E ainda falam de Portugal... Por cá há uns pais que dão uns murritos nuns funcionários, uns alunos que dão uns estalinhos num professores(*), mas... espancamentos até à morte?! (Espero não estar a dar ideias aos nossos alunos). Afinal até nem estamos assim tão mal...

Agora mais a sério - Enquanto andarmos por este caminho de tudo ser desculpado por a criancinha ter uma avó bêbeda, por um tio dela bater no gato aos Domingos, ou por outra razão qualquer, e vir sempre a conversa desculpabilizante do tipo “o meio em que está inserido é desfavorável para uma plena integração socio-cultural”, não vamos a lado nenhum. Não quero com isto dizer que sou a favor de grandes repressões e violência, nem de pôr a criancinha numa escola indiana ou, eventualmente, em Guantanamo, mas... nem oito nem oitenta!

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(*) Nada que um segurança, um psicólogo e um intérprete/intermediário de minorias não resolvam, como aconteceu há pouco tempo numa escola portuguesa, com a contratação pelo Estado destes três novos funcionários, em vez de terem expulso ou, no mínimo, castigado exemplarmente, a “coitadinha da criancinha”.



PS - Por esta ausência que se deveu a questões pessoais, afinal (e felizmente) bem menos importantes que eu julgava, peço desculpa aos meus quatro leitores; aliás três, que o meu gato não sabe ler; ou melhor dois, que a minha bisavó já morreu; aliás um, que o homem da mercearia tem cataratas em último grau; em suma, peço desculpa a mim próprio.

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