CUOTIDIANO

quarta-feira, março 14, 2007

Notícias avulso que, por azar, fui retendo

Fontão de Carvalho, o vereador responsável pelas finanças da Câmara Municipal de Lisboa “auto-suspenso” após ter sido constituído arguido por peculato há vários meses - mas que o não revelou a ninguém na altura porque, simpaticamente, não queria incomodar -, quando questionado sobre o “buraco” de 300 milhões da Câmara respondeu algo como “até Fevereiro, quando eu saí, as finanças estavam controladas”. Bom, mas afinal Lisboa começou a gastar 10 milhões por dia no último mês, eventualmente em festas comemorativas da sua saída? Ou ele nunca tinha dado por isso porque olhava sempre para o lado, enquanto assobiava? Recordo que este é o mesmo vereador que tem tido o pelouro das Finanças neste e nos mandatos anteriores, já tendo sido eleito tanto pelo PSD (actualmente) como pelo PS e pelo CDS. Conclusão: nas próximas concorre pelo Bloco de Esquerda e resolve todos os problemas económicos, incluindo os subornos ao Sá Fernandes.

Courtney Love, a viúva negra de Kurt Cobain, após centenas de desacatos e confusões normalmente provocados por excesso de droga e falta de juízo, foi condenada a pagar vários milhões em indemnizações ou, em alternativa, a uma cura de desintoxicação e menos milhões. Agora, passadas algumas semanas de internamento e dando-se como curada, pirou-se sem pagar a conta, de vários milhões também. Conclusão: fuma um charro que isso passa.

Luís Filipe Meneses, o Santana Lopes em versão tripeira, conseguiu demonstrar que a votação do referendo ao aborto – conjugando votantes com abstencionistas e mais umas coisas que lhe disse, a ele e à Alexandra Solnado, o próprio Jesus Cristo – deu 80% a favor do “Não”. Conclusão: Luís Filipe Meneses é o aborto mais imaginativo de Portugal.

Paulo Portas, aquela coisa bronzeada que acha que espernear é viver, voltou – curiosamente, sem nunca ter partido - porque quer o seu partido de volta. A razão é simples: a bola é dele e já está farto de ver os outros meninos a brincar com ela. Conclusão: Afinal há abortos mais imaginativos que o Luís Filipe Meneses.

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