Conto de Natal
Quando, 24 de Dezembro à noite, pendurou a meia na chaminé da sala, estava cheia de esperança de que, no dia seguinte, ao acordar, teria montes de prendas - roupas, livros, (quem sabe até) a chave de um carro novo…
Acordou ansiosa, manhã cedo. Correu para a sala com o coração aos saltos. Ao chegar, constatou que toda aquela correria fora em vão - a chaminé estava completamente vazia e nem mesmo a meia ainda lá se encontrava.
Três dias depois, ainda mal refeita do que tinha acontecido, ao passar pela principal loja do bairro, estranhou um cartaz “meias em promoção” no vidro.
- Deve ser só coincidência – pensou, enquanto se afastava.
- Que boa alma… - comentou o Pai Natal a uma das suas renas, enquanto se babava ao recontar as notas pela milésima vez. – Para o ano fica com a meia! – concedeu, generoso, enquanto dava mais um golo na sua coca-cola atestada de rum. – Ho, ho, ho!
Acordou ansiosa, manhã cedo. Correu para a sala com o coração aos saltos. Ao chegar, constatou que toda aquela correria fora em vão - a chaminé estava completamente vazia e nem mesmo a meia ainda lá se encontrava.
Três dias depois, ainda mal refeita do que tinha acontecido, ao passar pela principal loja do bairro, estranhou um cartaz “meias em promoção” no vidro.
- Deve ser só coincidência – pensou, enquanto se afastava.
- Que boa alma… - comentou o Pai Natal a uma das suas renas, enquanto se babava ao recontar as notas pela milésima vez. – Para o ano fica com a meia! – concedeu, generoso, enquanto dava mais um golo na sua coca-cola atestada de rum. – Ho, ho, ho!
Etiquetas: parvoíces
3 Commenários:
Gosto de ler o que escreves.
Poucas vezes comento, mas gosto imenso.
Hoje falo para desejar um Excelente Natal com muitas prendas e ideias novas!!!!!
By Conversa Inútil de Roderick, at 22 de dezembro de 2008 às 16:22
Feliz Natal, miúdo! ;-)
By APC, at 23 de dezembro de 2008 às 03:02
Sempre que aqui venho, encontro aquele sentido de humor superlativo a que sempre nos habituaste, aliado à enorme qualidade da maioria dos teus textos - bem diferentes do meu "género de escrita" - que, como sabes, raia a lamechisse; embora, crê-me, se trate de pieguisse genuína, à qual a iminente chegada do meio século de vida já não consegue conferir maturidade.
Malgrado não nos conhecermos, para além do plano virtual, desejo-te as maiores venturas no novo ano que se aproxima, bem como para aqueles que amas.
PS.
1) Continua a escrever pois, francamente, creio que muita gente já está aditivida nos teus textos e isso fá-las felizes. Nisso és bom.
2) Um abraço bloguista para ti e cumprimentos ao papagaio bipolar.
[Tenho uma arara e um papagaio nordestino que partilham um síndrome de "folie à deux" e já me andam a causar uma ansiedade generalizada. Se conheceres algum Psi recomendável...]
Madrigal
By Madrigal, at 25 de dezembro de 2008 às 13:37
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