Lendo Al Berto (sobre Rimbaud...)
Morte de Rimbaud
Todos os pássaros sossegaram.
As crianças desceram das árvores, guardaram os jogos, recolheram a casa.
Levanto a cabeça e deixo a voz deambular por dentro deste silêncio de água e estrelas.
A noite está próxima.
Deixo o corpo escorregar na poeira luminosa.
Acendo um cigarro, ponho-me a falar com o meu fantasma.
Longe daqui, a cidade enfeitou-se com os seus crimes de néon, com as suas traições... ouço hélices de barcos, motores... quando um rosto esvoaça ao alcance da mão.
Al Berto
Todos os pássaros sossegaram.
As crianças desceram das árvores, guardaram os jogos, recolheram a casa.
Levanto a cabeça e deixo a voz deambular por dentro deste silêncio de água e estrelas.
A noite está próxima.
Deixo o corpo escorregar na poeira luminosa.
Acendo um cigarro, ponho-me a falar com o meu fantasma.
Longe daqui, a cidade enfeitou-se com os seus crimes de néon, com as suas traições... ouço hélices de barcos, motores... quando um rosto esvoaça ao alcance da mão.
Al Berto
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