Lendo-me (2006/04/21)
Atravessei o campo onde jaziam toneladas de cedilhas, pontos, vírgulas usadas...
Evitei pisar os hifens, verdadeiras minas assassinas.
Fugi das farpas que eram os travessões.
Abriguei-me dos acentos circunflexos, que choviam a cântaros.
Hesitei quando vi os pontos de interrogação.
Mas continuei.
Cheguei às Montanhas-das-Palavras-Sós. Encontrei “frigorífico” e “mastodonte”. Não serviam.
Então avancei para o Vale-dos-Silêncios, onde me encontro desde há muito.
Tudo isto à procura de “amo-te”, só para te oferecer
Tudo isto à procura de “amo-te”, só para te oferecer
posted by cuotidiano at
2:49 da manhã
1 Commenários:
Olá, é aquela diva que te convidou para a sua festa de anos, não porque és porreiro mas porque agora és famoso (hi!hi!hi!)
É bom conhecer outras facetas tuas, que denotam inquitude, inconformismo!... Mas, se estas nos transportam para além dos sentidos, há outras que se ficam por aí e que constituem verdadeiros bálsamos: as chamadas coisas básicas e primárias da vida.
Há que vivê-las também intensamente!
Gosto muito das tuas ideias. Continua.
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Anónimo, at 21 de abril de 2006 às 18:08
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