Lendo o “Público” (2006/06/09)
“Tribunal de Guimarães absolve arguidos no caso dos atestados médicos”
“O Tribunal de Guimarães absolveu hoje, por falta de provas, [...] 16 alunos das escolas secundárias Martins Sarmento e Francisco de Holanda, em Guimarães, e 14 médicos, suspeitos de terem passado ou entregue atestados alegadamente falsos para evitar as Provas Globais em 1999.
Naquele ano, 70 médicos e 300 alunos dos dois estabelecimentos de ensino foram acusados de terem entregue atestados médicos que o Ministério da Educação considerou "não verdadeiros" para evitarem as chamadas Provas Globais do 12º ano.
Inicialmente o processo tinha mais de mil arguidos, mas em Dezembro de 2002 foram arquivadas as acusações contra 262 alunos e 57 médicos.
Alguns alunos não foram acusados por serem menores na altura dos factos, enquanto outros aceitaram a suspensão provisória do processo, o que implicou o pagamento de 50 euros a uma instituição de solidariedade social.”
Conclusões:
1) Em 1999 eram 1.000 arguidos. Em 2002, já só eram 700. Em Maio de 2006 (apenas 7 anos depois!), restaram 30 arguidos - mas nenhum foi condenado!;
2) Ao menos alguns putos pagaram 50€; os “Sôdótôres” nem isso! Devem ter apresentado atestados (verdadeiros, claro está!) de pobreza;
3) Como neste país nunca se previne nada, o “Cuotidiano” sugere que se altere este estado de coisas e que, quer este ano quer nos próximos, por esta altura (quando os exames estão à porta), se coloquem equipas médicas de prevenção junto de todas as Secundárias do país, única maneira de evitar mais uma gravíssima epidemia;
4) Não é fantástica a impunidade dos “Sôdótôres” deste país?
“O Tribunal de Guimarães absolveu hoje, por falta de provas, [...] 16 alunos das escolas secundárias Martins Sarmento e Francisco de Holanda, em Guimarães, e 14 médicos, suspeitos de terem passado ou entregue atestados alegadamente falsos para evitar as Provas Globais em 1999.
Naquele ano, 70 médicos e 300 alunos dos dois estabelecimentos de ensino foram acusados de terem entregue atestados médicos que o Ministério da Educação considerou "não verdadeiros" para evitarem as chamadas Provas Globais do 12º ano.
Inicialmente o processo tinha mais de mil arguidos, mas em Dezembro de 2002 foram arquivadas as acusações contra 262 alunos e 57 médicos.
Alguns alunos não foram acusados por serem menores na altura dos factos, enquanto outros aceitaram a suspensão provisória do processo, o que implicou o pagamento de 50 euros a uma instituição de solidariedade social.”
Conclusões:
1) Em 1999 eram 1.000 arguidos. Em 2002, já só eram 700. Em Maio de 2006 (apenas 7 anos depois!), restaram 30 arguidos - mas nenhum foi condenado!;
2) Ao menos alguns putos pagaram 50€; os “Sôdótôres” nem isso! Devem ter apresentado atestados (verdadeiros, claro está!) de pobreza;
3) Como neste país nunca se previne nada, o “Cuotidiano” sugere que se altere este estado de coisas e que, quer este ano quer nos próximos, por esta altura (quando os exames estão à porta), se coloquem equipas médicas de prevenção junto de todas as Secundárias do país, única maneira de evitar mais uma gravíssima epidemia;
4) Não é fantástica a impunidade dos “Sôdótôres” deste país?
1 Commenários:
Cai tudo em saco roto na justiça portuguesa. Por isso é que os processos demoram sempre mais do que o razoável - para a malta ter tempo de se esquecer dos factos que lhes deram origem. Querem lá sistema mais perfeito que este???
By M., at 13 de junho de 2006 às 22:34
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