Conceptualizando
Ela vive com um conceito. Gosta dele de tal forma que, sempre que se encontra com suas amigas, passa o tempo todo a gabá-lo; diz, por exemplo, que é “um bom conceito, um pouco intelectual mas, simultaneamente (risadas), bastante físico”. Quando uma vez, ao terceiro copo - a altura em que as pessoas começam a sentir o cérebro a dilatar, levando-as a concluir que ficaram mais inteligentes - lhe contrapuseram se esse conceito não teria bases infundadas, ela respondeu que “a única chatice é que tem a mania de entrar na casa-de-banho quando eu já lá estou”. E aí arrumou a questão.
Antes de o conhecer, vivia com um preconceito que cheirava a cavalo medieval acabadinho de exumar – por isso (e não só, mas principalmente) o tinha abandonado. Andava ela, depois disso, ainda numa fase a dar para o “arrastado”, quando surgiu, quase do nada, aquele belo conceito - ideias fixas, aspecto atraente. De imediato pensou: “É com este conceito que quero passar o resto dos meus dias”.
E assim foi - pelo menos até agora.
(Como é que eu sei isto tudo? Porque anteontem à noite fizemos uma saída de casais – ela com o seu conceito e eu com a minha parábola).
Antes de o conhecer, vivia com um preconceito que cheirava a cavalo medieval acabadinho de exumar – por isso (e não só, mas principalmente) o tinha abandonado. Andava ela, depois disso, ainda numa fase a dar para o “arrastado”, quando surgiu, quase do nada, aquele belo conceito - ideias fixas, aspecto atraente. De imediato pensou: “É com este conceito que quero passar o resto dos meus dias”.
E assim foi - pelo menos até agora.
(Como é que eu sei isto tudo? Porque anteontem à noite fizemos uma saída de casais – ela com o seu conceito e eu com a minha parábola).
3 Commenários:
... não resisti... :D
By Patrícia, at 19 de outubro de 2006 às 15:14
Olha se trocavam, ficava o conceito com a parábola...
By redonda, at 19 de outubro de 2006 às 22:00
E conceptualizando isso tudo, temos que...?...
:-)
By APC, at 20 de outubro de 2006 às 03:37
Enviar um comentário
<< Home