5 minutos (ou Variâncias avariadas)
Quando ele chegou ao pé dela e lhe disse
- A estimação da autocovariância de campos vectoriais aleatórios isotrópicos dedica-se à generalização multidimensional dos conceitos da geoestatística: campos vectoriais aleatórios, funções matriciais de covariância, variogramas multidimensionais ou multivariogramas; presta, também, especial atenção à propriedade da isotropia e às funções matriciais de autocovariância, podendo introduzir-se o conceito de pseudovariograma, como substituto do variograma, na análise espacial
ela caiu-lhe nos braços, apaixonada. Por azar, 5 minutos antes, ele tinha dito exactamente a mesma frase a um seu amigo, que lhe respondera entre imperiais:
- Eh pá, tu queres é que eu te vá ao Napoleão!
Como ainda faltava uma hora para o jogo do Benfica e não tinha nada de especial para fazer entretanto, resolveu aceitar. No fim agradeceu, por tanto lhe terem agradado aqueles breves e inesperados momentos.
Adiante. Voltando, outra vez, para os 5 minutos seguintes do tempo – ficámos, assim, a saber a razão pela qual a paixão dela por ele não foi mais que tempo inutilmente gasto. E que poderia ter sido muito melhor aproveitado estudando a estimação da autocovariância de campos vectoriais aleatórios isotrópicos. Ah, e sem dúvida também, teria sido muitíssimo mais divertido.
- Estou mesmo farto destes programas do National Geographic; agora têm a mania das intelectualices sobre as espécies!
resmungou um pinguim - que, por opção, vivia sozinho algures na Antártida - enquanto desligava a televisão para ir dormir. “Que porcaria!”, foi a última coisa que pensou, exactamente 5 minutos antes de adormecer como uma pedra de gelo.
- A estimação da autocovariância de campos vectoriais aleatórios isotrópicos dedica-se à generalização multidimensional dos conceitos da geoestatística: campos vectoriais aleatórios, funções matriciais de covariância, variogramas multidimensionais ou multivariogramas; presta, também, especial atenção à propriedade da isotropia e às funções matriciais de autocovariância, podendo introduzir-se o conceito de pseudovariograma, como substituto do variograma, na análise espacial
ela caiu-lhe nos braços, apaixonada. Por azar, 5 minutos antes, ele tinha dito exactamente a mesma frase a um seu amigo, que lhe respondera entre imperiais:
- Eh pá, tu queres é que eu te vá ao Napoleão!
Como ainda faltava uma hora para o jogo do Benfica e não tinha nada de especial para fazer entretanto, resolveu aceitar. No fim agradeceu, por tanto lhe terem agradado aqueles breves e inesperados momentos.
Adiante. Voltando, outra vez, para os 5 minutos seguintes do tempo – ficámos, assim, a saber a razão pela qual a paixão dela por ele não foi mais que tempo inutilmente gasto. E que poderia ter sido muito melhor aproveitado estudando a estimação da autocovariância de campos vectoriais aleatórios isotrópicos. Ah, e sem dúvida também, teria sido muitíssimo mais divertido.
- Estou mesmo farto destes programas do National Geographic; agora têm a mania das intelectualices sobre as espécies!
resmungou um pinguim - que, por opção, vivia sozinho algures na Antártida - enquanto desligava a televisão para ir dormir. “Que porcaria!”, foi a última coisa que pensou, exactamente 5 minutos antes de adormecer como uma pedra de gelo.
Etiquetas: parvoíces
5 Commenários:
Este comentário foi removido pelo autor.
By APC, at 1 de maio de 2007 às 20:19
Li, e sem interpretações (co)laterais, fica tu sabendo. Por isso, se acaso tinha provocação (que a tens, por vocação), já não vi!:-) Ah, o gostinho da ingenuidade na maturidade... Sabe a parvoíce (!), etiqueta que pudeste a estes cinco minutos de "vária_ânsia", brincadeira infantil num quotidiano adulto...
Brinda-se?
Eu trago o gelo! ;-)
By APC, at 1 de maio de 2007 às 20:19
* puseste
By APC, at 2 de maio de 2007 às 05:04
Hum!
Hômi quar!
Ó paí, ó!
By Leticia Gabian, at 4 de maio de 2007 às 03:53
engenheirices... :D
Admito que adoro quando as pessoas discorrem sobre temas que me deixam cheia de pontos de interrogação. É um misto de fascínio pelas cabeças brilhantes, como a adoração a um deus da sabedoria, e a vontade de aprender mais qualquer coisa. Sempre disse que não sou conquistada pelo estômago, mas pelas palavras que oiço e leio.
By Patrícia, at 27 de maio de 2007 às 16:19
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