Maria P.
Tenho vontade de morrer mas não de morrer e pronto, pim – ou seja, prefiro mais aquela versão do José Gomes Ferreira de morrer durante 6 meses, nada de definitivo, apenas o suficiente para retomar o fôlego, saber quem apareceria no meu funeral, os poemas que os meus hipotéticos amigos citariam para me homenagear, e depois voltar, com licença que ainda não estou suficientemente morto, apenas o suficiente para continuar vivo,
(Olá, lembras-te de mim?)
apenas o suficiente para não merecer estar morto (como se a vida se conquistasse…), apenas poder dizer-te (que ninguém – nem eu - sabe quem és) qualquer coisa de inteligente. Enfim…
Palitei os dentes com um aviso das Finanças que dizia que passarei a pagar a Taxa Moderadora em mais 150% de cada vez que for atropelado. Divertiu-me imenso; é que ninguém sabe – nem eu - quem és e o que é que isso tem a ver!
(Nem eu, chiça, nem eu!)
(Olá, lembras-te de mim?)
apenas o suficiente para não merecer estar morto (como se a vida se conquistasse…), apenas poder dizer-te (que ninguém – nem eu - sabe quem és) qualquer coisa de inteligente. Enfim…
Palitei os dentes com um aviso das Finanças que dizia que passarei a pagar a Taxa Moderadora em mais 150% de cada vez que for atropelado. Divertiu-me imenso; é que ninguém sabe – nem eu - quem és e o que é que isso tem a ver!
(Nem eu, chiça, nem eu!)
Etiquetas: conto/crónica, parvoíces
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