Dei-me
Dei-te tudo o que tinha
E não tinha
Amei-te como sei amar
E não sei
Dei-te a vida que era minha
Sem o ser
Dei-me todo sem saber
O que dei
Dei-te a chuva e até as fontes
Sem água
Dei-te o tempo que era meu
Sem hesitar
Dei-te o corpo e a alma
Sem me doer
Enquanto a dor me matava
Sem avisar
Dei-te as noites que quisemos
Sem amanhãs
Dei-te luares que escorriam
Sem madrugada
Dei-te as brisas onde voámos
Sem ter destino
Perdi-me, ao dar-te tudo
Sem te dar nada
E não tinha
Amei-te como sei amar
E não sei
Dei-te a vida que era minha
Sem o ser
Dei-me todo sem saber
O que dei
Dei-te a chuva e até as fontes
Sem água
Dei-te o tempo que era meu
Sem hesitar
Dei-te o corpo e a alma
Sem me doer
Enquanto a dor me matava
Sem avisar
Dei-te as noites que quisemos
Sem amanhãs
Dei-te luares que escorriam
Sem madrugada
Dei-te as brisas onde voámos
Sem ter destino
Perdi-me, ao dar-te tudo
Sem te dar nada
Etiquetas: remexendo no baú
4 Commenários:
Ao dar-te tudo...
... Sem te dar nada
... ... ... ... ... ...
A poesia é uma bela dádiva!
Um pequeno nada que é tanto!
Esta, está fabulosa! E tu?...
By APC, at 25 de maio de 2007 às 02:57
Como tudo é relativo... parece-me que a tua entrega foi imensa.
By Leticia Gabian, at 25 de maio de 2007 às 13:06
Ha dias em que é inevitável vasculharmos o passado e inundarmo-nos de alguma mágoa..a percepção dum tudo que não foi suficiente é lixada:)
Bj
By Anónimo, at 25 de maio de 2007 às 20:30
Lindo. E todas as palavras que possa aqui deixar serão toscas e desnecessárias.
By Patrícia, at 27 de maio de 2007 às 16:16
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