Dalai, 1 – Scolari, lama
Quando perguntaram ao Dalai Lama se não se sentiria melindrado por não ser recebido pelo Governo português, ele fez um ar meio espantado e, humildemente, respondeu que não, tanto mais que, segundo afirmou, nunca quereria causar qualquer embaraço aos países que o recebem.
Deste facto singelo ressaltam várias conclusões, entre as quais:
- Para Portugal, a “realpolitik”, nomeadamente a subserviência aos interesses políticos e económicos dos “gigantes”, sobrepõe-se sempre a qualquer princípio, nomeadamente o do respeito pelos direitos humanos - que, desde há 50 anos, são esmagados pelo governo da China no Tibete (além de na própria China...), país natal deste Nobel da Paz;
- A grandeza deste Homem que, em 2001, apenas foi recebido à candonga por Jorge Sampaio num encontro casual no Museu de Arte Antiga e que, agora, nem pelo Governo, nem pelo Presidente da República (não tem “disponibilidade de agenda”...), nem à candonga o será. Apenas por uma Comissão da Assembleia da República e pelo Presidente desta última, Jaime Gama (será o mesmo Jaime Gama, Ministro dos Negócios Estrangeiros em 2001 que, na altura, não o recebeu, ou apenas uma estranha coincidência de nomes?!).
Quando perguntaram a Scolari, após o jogo com a Sérvia, de quem teria sido a culpa daqueles tristes acontecimentos no final do mesmo, ele respondeu, sacudindo a água do capote que, em primeiro lugar, havia sido do árbitro já que nos haveria roubado e, depois, do atleta sérvio, que o teria insultado na “área técnica”! Lindo! No dia seguinte, sentindo o emprego em perigo em consequência do murro que havia dado ao referido atleta, veio, com aquele ar absolutamente hipócrita que o caracteriza, pedir desculpas a toda a gente, desde ao povo português até à UEFA, passando pelos pássaros do Rossio e pela Nossa Senhora do Caravaggio – ou seja, a todos menos a quem teria, evidentemente, de o fazer, a pessoa que agrediu! Como é evidente, causou um enorme embaraço ao país que tão bem (pelos vistos, em demasia!) o recebeu.
Deste facto ressaltam várias evidências, entre as quais a baixeza deste homem que, em 2002, foi recebido à grande por todo o povo português, à grande por um contrato milionário correspondente a um número horas de trabalho efectivo, no mínimo, ridículo, à grande pelos publicitários das grandes empresas e que, agora, já careca de demonstrar que, como treinador, vale ZERO (nem consegue, ao volante de um “Ferrari”, ganhar corridas a “minis”...) resolve pôr a cereja no topo do bolo e, após agredir cobardemente (relembre-se que, após a agressão, recuou para junto da multidão que lhe era afecta e, depois, ainda teve a lata de mentir, dizendo que estaria a defender um jogador português...) um atleta adversário, não tem a decência de lhe pedir desculpa, mostrando que, também como homem, continua a valer ZERO.
Como é evidente, todos erramos. Mas os Grandes Homens são humildes, capazes de pedir desculpa pelos seus erros e de desculpar os erros dos outros. Os pequenos, pelo contrário, são incapazes de pedir desculpa e arrogantes ao ponto de culpar os outros pelos seus próprios erros.
PS – Apesar de tudo, não se retira o mérito a Scolari de ter acabado com as panelinhas que havia na selecção, nomeadamente a dos lobbies dos presidentes dos clubes “y sus muchachos” e de ter passado a tomar decisões (certas ou erradas, não interessa) pela sua própria cabeça. Já agora, pequena.
Deste facto singelo ressaltam várias conclusões, entre as quais:
- Para Portugal, a “realpolitik”, nomeadamente a subserviência aos interesses políticos e económicos dos “gigantes”, sobrepõe-se sempre a qualquer princípio, nomeadamente o do respeito pelos direitos humanos - que, desde há 50 anos, são esmagados pelo governo da China no Tibete (além de na própria China...), país natal deste Nobel da Paz;
- A grandeza deste Homem que, em 2001, apenas foi recebido à candonga por Jorge Sampaio num encontro casual no Museu de Arte Antiga e que, agora, nem pelo Governo, nem pelo Presidente da República (não tem “disponibilidade de agenda”...), nem à candonga o será. Apenas por uma Comissão da Assembleia da República e pelo Presidente desta última, Jaime Gama (será o mesmo Jaime Gama, Ministro dos Negócios Estrangeiros em 2001 que, na altura, não o recebeu, ou apenas uma estranha coincidência de nomes?!).
Quando perguntaram a Scolari, após o jogo com a Sérvia, de quem teria sido a culpa daqueles tristes acontecimentos no final do mesmo, ele respondeu, sacudindo a água do capote que, em primeiro lugar, havia sido do árbitro já que nos haveria roubado e, depois, do atleta sérvio, que o teria insultado na “área técnica”! Lindo! No dia seguinte, sentindo o emprego em perigo em consequência do murro que havia dado ao referido atleta, veio, com aquele ar absolutamente hipócrita que o caracteriza, pedir desculpas a toda a gente, desde ao povo português até à UEFA, passando pelos pássaros do Rossio e pela Nossa Senhora do Caravaggio – ou seja, a todos menos a quem teria, evidentemente, de o fazer, a pessoa que agrediu! Como é evidente, causou um enorme embaraço ao país que tão bem (pelos vistos, em demasia!) o recebeu.
Deste facto ressaltam várias evidências, entre as quais a baixeza deste homem que, em 2002, foi recebido à grande por todo o povo português, à grande por um contrato milionário correspondente a um número horas de trabalho efectivo, no mínimo, ridículo, à grande pelos publicitários das grandes empresas e que, agora, já careca de demonstrar que, como treinador, vale ZERO (nem consegue, ao volante de um “Ferrari”, ganhar corridas a “minis”...) resolve pôr a cereja no topo do bolo e, após agredir cobardemente (relembre-se que, após a agressão, recuou para junto da multidão que lhe era afecta e, depois, ainda teve a lata de mentir, dizendo que estaria a defender um jogador português...) um atleta adversário, não tem a decência de lhe pedir desculpa, mostrando que, também como homem, continua a valer ZERO.
Como é evidente, todos erramos. Mas os Grandes Homens são humildes, capazes de pedir desculpa pelos seus erros e de desculpar os erros dos outros. Os pequenos, pelo contrário, são incapazes de pedir desculpa e arrogantes ao ponto de culpar os outros pelos seus próprios erros.
PS – Apesar de tudo, não se retira o mérito a Scolari de ter acabado com as panelinhas que havia na selecção, nomeadamente a dos lobbies dos presidentes dos clubes “y sus muchachos” e de ter passado a tomar decisões (certas ou erradas, não interessa) pela sua própria cabeça. Já agora, pequena.
Etiquetas: comentário
2 Commenários:
Dalai... Em absoluto!
Scolari... É relativo!
(Ou seja, é tudo mais "relativo" à perda do jogo do que à perda - feia e grave, sim - de compostura).
Isto, eu a dizer.
By APC, at 15 de setembro de 2007 às 01:16
Eu diria que este post está mais
Scolari 1 - Dalai lama 0
Acho que o Dalai mereceria sempre muito mais tempo de antena do que o outro....
Apenas um estado das coisas do país merdelhungoso que temos...
Beijos
By A, at 21 de setembro de 2007 às 16:12
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