Lendo o “Público” (2006/09/04)
“Sexo seguro pode ser condicionado pelo preço dos preservativos”
“PSD formaliza proposta para pacto de regime na reforma da segurança social”
O que é que estas duas notícias têm em comum? Uma frase sintetiza-o: “porque é que eu não pensei nisto antes?” E porquê?
Na primeira porque, depois de contrair SIDA consequência de “sexo inseguro”, de certeza que não há quem não se lembre do preservativo que não usou (e que, afinal, até era barato se comparado com o preço a pagar pela sua não utilização); na segunda, porque o PSD, seguindo as boas tradições dos partidos políticos portugueses, só tem grandes ideias quando já não está no poder - por azar, quando lá estão “dá-lhes uma branca”...
“PSD formaliza proposta para pacto de regime na reforma da segurança social”
O que é que estas duas notícias têm em comum? Uma frase sintetiza-o: “porque é que eu não pensei nisto antes?” E porquê?
Na primeira porque, depois de contrair SIDA consequência de “sexo inseguro”, de certeza que não há quem não se lembre do preservativo que não usou (e que, afinal, até era barato se comparado com o preço a pagar pela sua não utilização); na segunda, porque o PSD, seguindo as boas tradições dos partidos políticos portugueses, só tem grandes ideias quando já não está no poder - por azar, quando lá estão “dá-lhes uma branca”...
3 Commenários:
Isso é uma perspectiva demasiado optimista meu caro...
Senão vejamos: ora o público alvo de consumo de preservativos que tenha contraído a doença (ou o vírus; são coisas diferentes) não é um número assim tão assustador, bem como o número de restantes utilizadores da dita "borrachinha" que: não contraíu doença nem vírus, não tem doenças nas partes pudibundas (ou fodengas), muda de parceiro sexual frequentemente, não usa outros meios anticonceptivos ou não pode simplesmente tomá-los (gravidez, etc). Até porque o país é, na sua grande maioria, católico e como sabemos, os católicos não usam essas coisas de látex.
Verdade?
E ainda há toda uma comunidade gay que na sua grande maioria, acabam por não ser assim tantos e como todos sabemos, têm muito mais cuidados a esse nível que os heterossexuais (lembro-me agora do caso das mães de Bragança...)
Em contrapartida, as medidas que, quer PSD quer PS, julgam aprovar ou sugerir ou seja lá o que lhes passa pela cabeça quando já lá não estão, e o capote não lhes pertence, são em maior número do que seria suposto, muito maior do que o número anterior.
E quer saber o meu amigo porquê?
É que a mim, podem até ser os dez milhões MENOS EU a comprar preservativos, que me é completamente irrisório e de certeza que ninguém me vem pedir euritos emprestados para ajudar à f... ocasional. Já por outro lado, quem paga a Segurança Social e outras coisas lindas como os rendimentos mínimos e coisas socialmente correctas SOU EU e penso que muito mais gente.
Conclusão: o único paralelismo que estabeleci quando li as duas notícias foi (e desculpe-me o vernáculo) não fodem nem deixam foder...
:)
Beijos
By A, at 5 de setembro de 2006 às 22:32
Sobre tanto não pensei antes mas sobre mais ainda, pensei antes demais (de vez em quando convém parecer profunda, atirando com uma frase como esta - que bem espremida acaba por não dizer nada)
E para quando as fotografias do Porto e os posts sobre o Porto? Sim?
Um beijinho
By redonda, at 7 de setembro de 2006 às 23:51
Meu caro quotidiano. O mais resumidamente que eu saiba: se tivesse o teu mail ainda respondia ao teu último comentário; como não, não!... Por motivos que, se tivesse o teu mail, ainda explicava, mas como não, não!
By APC, at 10 de setembro de 2006 às 13:35
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