Talvez um dia eu saiba porquê
Talvez um dia eu saiba porquê, mas por enquanto só sei que te espero.
"Durante quanto tempo pode alguém sobreviver sem um abraço à sua espera, um afago e um sorriso, um espaço, um olhar, um silêncio, um alguém inteiro que o aguarda, o deseja, o envolve?..."
Entrei. Ao fechar a porta ouvi... a porta a fechar-se – não parece estranho, pois não? Mas é. Quando se entra e não se ouve uma qualquer voz, uma qualquer frase - desde que inclua o nosso nome (e perto, de preferência); se não há um só gesto, um só abraço que nos envolva, se não há um só beijo que nos tire do “só” e nos devolva o que somos - e que deixámos em casa para que ninguém sequer desconfiasse que existíamos... então tornamo-nos apenas e só estranhos de nós mesmos e já nem estranhamos ouvir a porta a fechar-se - afinal a porta que vamos fechando a nós próprios, ao que somos e deixamos morrer. Mas (e aí está o truque tipo “Circo Cardinalli”) morrendo sim, mas devagar e empanturrados de luzes!
"Durante quanto tempo pode alguém sobreviver sem um abraço à sua espera, um afago e um sorriso, um espaço, um olhar, um silêncio, um alguém inteiro que o aguarda, o deseja, o envolve?..."
Talvez um dia eu saiba porquê, mas por enquanto só sei que desespero – mas devagar e empanturrado de luzes. Já agora, querem que vos conte uma anedota? Era uma vez...
PS – APC, obrigado pelo itálico e muito mais!
"Durante quanto tempo pode alguém sobreviver sem um abraço à sua espera, um afago e um sorriso, um espaço, um olhar, um silêncio, um alguém inteiro que o aguarda, o deseja, o envolve?..."
Entrei. Ao fechar a porta ouvi... a porta a fechar-se – não parece estranho, pois não? Mas é. Quando se entra e não se ouve uma qualquer voz, uma qualquer frase - desde que inclua o nosso nome (e perto, de preferência); se não há um só gesto, um só abraço que nos envolva, se não há um só beijo que nos tire do “só” e nos devolva o que somos - e que deixámos em casa para que ninguém sequer desconfiasse que existíamos... então tornamo-nos apenas e só estranhos de nós mesmos e já nem estranhamos ouvir a porta a fechar-se - afinal a porta que vamos fechando a nós próprios, ao que somos e deixamos morrer. Mas (e aí está o truque tipo “Circo Cardinalli”) morrendo sim, mas devagar e empanturrados de luzes!
"Durante quanto tempo pode alguém sobreviver sem um abraço à sua espera, um afago e um sorriso, um espaço, um olhar, um silêncio, um alguém inteiro que o aguarda, o deseja, o envolve?..."
Talvez um dia eu saiba porquê, mas por enquanto só sei que desespero – mas devagar e empanturrado de luzes. Já agora, querem que vos conte uma anedota? Era uma vez...
PS – APC, obrigado pelo itálico e muito mais!
8 Commenários:
Obrigada eu!
By APC, at 19 de dezembro de 2006 às 02:03
Adoro o teu humor, como bem sabes, mas gosto muito deste lado mais emocional (ou não fosse eu uma irremediável pisciana ;)).
Beijo
By Patrícia, at 19 de dezembro de 2006 às 10:30
As respostas que se fazem tardar custam sempre mais, alimentam a espera de um modo excruciante, no entanto reside no ser humano a necessidade da procura com os olhos postos no horizonte.
By EyeOfHorus, at 19 de dezembro de 2006 às 12:36
Huuuuuuuuuummmmmmmmmmmmm.
É
Pois
Poetaeusou(digoeu)
Nota: Comentar tambem é Blogar.
se estiver a mais... Vale ?
By Anónimo, at 19 de dezembro de 2006 às 15:44
"Durante quanto tempo pode alguém sobreviver sem um abraço à sua espera, um afago e um sorriso, um espaço, um olhar, um silêncio, um alguém inteiro que o aguarda, o deseja, o envolve?..."
Quando descobrires, publicas?!
Quem sabe me ajuda a não enlouquecer.
Beijão.
By Leticia Gabian, at 22 de dezembro de 2006 às 04:33
Vim 'cuscar' o post retirado da magia da nossa fada APC... é que foi este o parágrafo que li e reli...
Deixo um Feliz Natal
By Anónimo, at 24 de dezembro de 2006 às 01:56
Olha... Eu acho que a resposta é: Muito tempo!... Todo o tempo, até. Não é triste?
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Um beijo.
By APC, at 25 de dezembro de 2006 às 05:52
Olá, tocaram-me estas palavras, e ficar a tomar café no aeroporto fingindo que não se apercebe da chegada para ela sair do grupo!!!!
Abraço...
By Anónimo, at 15 de julho de 2007 às 23:38
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