No meu bolso
No meu bolso deixei esquecido o amor que por ti tinha, apenas e só para te dar.
Ali estava, bem guardado, estimado, para quando te encontrasse - fosse quando fosse.
Um dia a noite cruzou-nos. Cruzámos olhares e corpos, risos e copos, qual cruzeiro às Américas destinado a não mais voltar. Mas o dia voltou. Com trabalho e coisas e assim. Então
Regressei a casa. Mas
No meu bolso deixei esquecido o amor que por ti tinha, apenas e só para te dar.
Constatei, então, que afinal nada te havia dado. Entretanto
Partiste. Havíamos gasto os cupões d’alma. E já não havia mais. Então
Despejei o bolso, rasguei o bilhete para a Grande viagem Juntos e enjoei-me, definitivamente, de mim – num cruzeiro condenado a não mais partir.
Engasgado de vida, mor
Ri.
Ali estava, bem guardado, estimado, para quando te encontrasse - fosse quando fosse.
Um dia a noite cruzou-nos. Cruzámos olhares e corpos, risos e copos, qual cruzeiro às Américas destinado a não mais voltar. Mas o dia voltou. Com trabalho e coisas e assim. Então
Regressei a casa. Mas
No meu bolso deixei esquecido o amor que por ti tinha, apenas e só para te dar.
Constatei, então, que afinal nada te havia dado. Entretanto
Partiste. Havíamos gasto os cupões d’alma. E já não havia mais. Então
Despejei o bolso, rasguei o bilhete para a Grande viagem Juntos e enjoei-me, definitivamente, de mim – num cruzeiro condenado a não mais partir.
Engasgado de vida, mor
Ri.
Etiquetas: conto/crónica